Plano de saúde com coparticipação: antes de contratar saiba o que é!

#Plano de Saúde

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por
Felipe Baeta

Você já viu que as novas regras da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) facilitaram a adesão ao plano de saúde com coparticipação? Essa é uma excelente notícia para quem busca oferecer um benefício com qualidade e segurança aos colaboradores, mas sem um custo exacerbado, em especial nas empresas menores.

Mas o que ficou mais fácil, afinal? Para começar, o limite de cobranças foi limitado, ou seja, ninguém sairá lesado com a sua utilização. Essa mudança torna o plano coparticipativo muito mais atraente para as empresas.

Convido você a entender melhor sobre essa modalidade. Neste post, vou contar mais sobre o que é plano de saúde com coparticipação e mostrar como ele funciona, segundo as novas regras.

Entenda o que é plano de saúde com coparticipação

Nesse tipo de plano de saúde, empresa e colaboradores dividem os custos com o benefício de uma forma mais suave, sem que nenhuma das partes tenha que arcar com custos altos de mensalidade. Isso porque ele propõe o pagamento de uma taxa de participação de acordo com o uso. Vale lembrar que nada muda em relação à cobertura, ou seja, com esse plano, você terá acesso aos mesmos serviços que teria em outros contratos. Lembra-se de que mencionei que as novas regras tornaram essa opção ainda mais vantajosa? O que mudou é que o percentual cobrado pelos procedimentos agora tem um teto máximo fixado. Além disso, o que será pago pelas pessoas tem limites mensais, e se o valor for ultrapassado, deverá ser arcado pelas operadoras. Pelo menos 250 procedimentos têm isenção na coparticipação e, caso a pessoa tenha hábitos saudáveis, poderá ser bonificada. Por fim, no atendimento de emergência realizado em prontos-socorros, o valor cobrado é único, independentemente dos procedimentos realizados, e não pode ser superior a 50% do valor da mensalidade.

Saiba como funciona o plano de saúde coparticipativo

Nessa modalidade, o valor da mensalidade é mais baixo, pois há a cobrança da taxa por procedimento utilizado. As operadoras não podem, por norma, cobrar o valor integral de um procedimento, e as regras para a cobrança da taxa devem constar no contrato.

Para que você entenda melhor se a coparticipação é vantajosa, vou citar um exemplo. Vamos supor que você pague por um plano tradicional a mensalidade de R$300,00, e o plano com coparticipação seja de R$110,00. Logo de entrada, sua economia será de R$190,00.

Mas para saber se essa é a melhor opção, é preciso considerar as taxas de pagamento por procedimentos utilizados. Então, se a taxa por consulta for de R$30,00, você teria que usar 76 consultas em um ano para ultrapassar os gastos que teria se tivesse um plano tradicional. A diferença é bem grande, e a possibilidade de você precisar de todos esses procedimentos é remota, certo?

Vale lembrar que o plano de saúde com coparticipação também tem carência e que são as mesmas dos demais. Ou seja, máximo de 24 horas para urgências e emergências, até 300 dias para gestações a termo e 180 dias para demais situações. A única exceção disso são os planos de saúde empresariais, pois não há carência para as pessoas que aderem ao contrato em até 30 dias após a assinatura do contrato de trabalho.

Como pudemos ver, a decisão sobre a escolha por um plano de saúde coparticipativo depende da análise de diversos fatores. O mais importante deles é entender se as pessoas que serão beneficiadas realmente terão vantagens nessa modalidade, gastando menos por mês e reduzindo as suas preocupações financeiras com a saúde da família.

Então, ficou interessado nas vantagens que trouxe para você sobre o plano de saúde coparticipativo? Use a ferramenta da Piwi® para descobrir um plano que gasta menos e oferece mais para a empresa.